Wednesday, September 28, 2005

Olá brógui, faz tempo que não passo por aqui. Pois é, mesmo com as idas e vindas às vezes fico sem boas palavras... Apesar de bons momentos como vôos de helicópteros, a contemplação do azul do alto mar em um deck de um navio, copos de choppes com amigos em botecos de Copacabana, encontrar aquele piteuzinho que não via há um bom tempo... Pelo menos não te esqueci, depois eu volto.

Sunday, September 18, 2005



when i grow up, i'm gonna fly the fastest planes even built, make the biggest moves ever and be the richest man in the world...

Saturday, September 17, 2005

(Eeee nunca mais eu vi
Os óim do meu amor
Nunca mais eu vi
Os óim dela brilhar
Nunca mais eu vi
Os óim do meu amor
São dois jarrinho de flor
E todo mundo quer cheirar

Naná Vasconcelos e Cordel do Fogo Encantado baixaram no Canecão. O que foi aquilo? Uma perfeita celebração da cultura popular. Aquele caboco faz bruxaria no palco. Em suas mãos, um berimbau, monocórdio por natureza, trascende em efusão sonora. Lirinha e seus cordéis musicados, porta-voz do sertanejo, faz mandinga com palavras da gente humilde de confins pra lá de Cabrobó. Repudio a inveja, mas ontem senti inveja daqueles que ganham a vida fazendo a alegria daqueles que queriam estar ali em cima comandando a festa e fazendo a alegria daqueles que queriam estar... )

Escrevi isso há dois anos após participar (pois a platéia não foi mera espectadora) de um show do Cordel do Fogo Encantado. Hoje eles se apresentam na Praça do Papa. Não acho que o show aqui tenha tanta energia quanto àquele. O momento é outro. Mas não vou perder de ouvir os versos do Lirinha nem por mandinga.

Saturday, September 10, 2005

wake up young man, it's time to wake up
your love affair has got to go, yeah
for 10 long years,
for 10 long years, the leaves to rake up
slow suicide's no way to go, oh
slow suicide's no way to go
wake up, wake up, wake up
wake up, wake up, wake up

Sunday, September 04, 2005



Conheci o Cupertino numa pelada. Assim como conheci o Babuíno, o Tricô, o Aranha... Era sempre assim, a gurizada estava jogando bola, o novato nas redondezas chegava meio desconfiado, observava por um tempo, pedia pra jogar e logo estava chamando a galera pelo apelido. Cupertino em sua estréia não se intimidou. Chegou cheio de marra distribuindo dribles por entre as pernas da galera.

Eu era um daqueles que não perdia a viagem. Raçudo, marcava firme e quando não pegava a bola pegava a canela do adversário, hehehe. Foi numa dessas que o Cupertino me colocou um apelido: chileno. Era época da copa de 90 e a seleção chilena havia ficado famosa pela catimba nas eliminatórias. Eu até que gostava do apelido (que nem chegou a pegar) pois me sentia um bad boy. Cuidado comigo!

Me lembrei disso vendo o jogo de hoje da seleção. A propósito, a seleção chilena não lembra em nada aquela do começo dos anos 90. Se o Cupertino viesse me chamar de chileno hoje, eu me ofenderia.