Thursday, February 23, 2006

E os amigos continuam indo. Ontem começamos os rocks de despedida de mais um bom companheiro. Capixaba, parceiro de diversas viagens pra terrinha e noitadas na Cidade Hardcore e em macacaé, conseguiu transferir o seu passe para a unidade da Companhia em Vix. Esse é o terceiro que muda de ares em um ano. Desfalque de peso. Pelo menos poderemos nos encontrar nos botecos da ilha.

Friday, February 17, 2006

E amanhã estarei em Copa cantando junto com os velhões

I was born in a crossfire hurricane
And i howled at my ma in the driving rain
But it`s all right, now, in fact it`s a gas
But it`s all right, i`m jumping jack flash, it`s a gas, gas,gas!

Essa semana aproveitei uma passada pela Cidade Hardcore para conferir no CCBB essa exposição aqui . Trata-se de uma instalação onde, entre outras obras, a artista deixou instrumentos musicais disponíveis para o público interagir ou, como dizem os do ramo, interferir na obra. Logo que cheguei ao local, um dos caras que estava fazendo um som foi passando a guitarra pra mim. Eu não recusei e comecei a tocar.

Não demorou muito para aparecer um cara que se dizia responsável pelo Centro pedindo para abaixar o som. Pára tudo!!!!! Ele veio com um blablablá de que o barulho estava atrapalhando o piano bar e tal. No mesmo momento aparece outro que se diz produtor da exposição e os dois ficaram discutindo uma alternativa pro problema. Enquanto isso, a galera foi saindo de fininho. O som miou!

Já sem a guitarra na mão, saquei meu celular pra fazer algumas fotos da parada mas logo fui abordado por uma das mocinhas que tomam conta das galerias. Celular na exposição agora não pode. Putz, estou ultrapassado, agora eu quero uma pendrive com máquina fotográfica.

Saturday, February 11, 2006

piadinha interna

Estava eu a ler o livro do Bob Dylan quando meu amigo chegou e comentou "Bob Dylan... tenho um disco dele..." Eu fiquei curioso e perguntei qual disco ele tem. Então ele me responde "aquele que tem aquela música..." E canta em um inglês meio incompreensível e fazendo uma voz nasalada:

"And Harry doesn't mind if he doesn't make the scene
He's got a daytime job he's doing alright
He can play honky tonk like anything
Saving it up for Friday night
With the Sultans... with the Sultans of Swing"

Eu exclamo "Mas isso é Dire Straits!!!!!!!!!" E ele diz "Então, é esse disco que eu tenho mesmo" ??????????!!!!!!!!!!!!!!! Figuraça da semana!

Sunday, February 05, 2006



Aproveitei o fim de semana pra conferir na telona Johnny & June (Walk the Line), a cinebiografia do lendário Johnny Cash contada da sua infância no campo ao sucesso em turnês com Jerry Lee Lewis e a sua June Carter. O difícil relacionamento com o pai, o vício em anfetaminas e a paixão por June ajudam a entender um pouco a personalidade do homem de preto, interpretado com maestria por Joaquim Phoenix. O show na penitenciária é de arrepiar. The man comes around.

Thursday, February 02, 2006

Na falta de alguém pra falar bem, vou falar mal. Não é assim que fazem os medíocres? A vítima do dia é o Seu Jorge. Eu sempre gostei do som do cara e admiro a sua trajetória. Mas como ele deu razão...

Minha birra começou quando li uma entrevista dele no globo ou o jb no final do ano passado. Na época eu estava até procurando o último disco dele pra comprar. O que primeiro me chamou a atenção foi o fato dele dizer que esse disco não foi feito para o público brasileiro e que não faria a divulgação pois algum gaiato logo no início do show iria gritar pedindo pra ele tocar "Carolina". Bom, já que ele desaconselhou o disco pro público brasileiro, eu desisti de comprá-lo. Quanto ao show, se o Steepenwolf tem que tocar "Born to be Wild" em qualquer boteco que faça som, por que o Seu Jorge não pode tocar "Carolina" pra quem pagou pra vê-lo tocar?

Lá pelas tantas, comentando sua mudança do Rio para Sampa, ele diz que o Rio não tem cultura e limita-se ao Baixo Leblon. Bom, aí ele cuspiu no prato que comeu pois o cantor foi revelado com o Farofa Carioca cantando músicas como São Gonça, crônicas do subúrbio carioca.

Como se tantas abobrinhas não bastassem, hoje ele ataca de parceiro da Ana Carolina com a versão em português do sucesso do tal Damien Rice. Versões de grandes sucessos cheiram a picaretagem, oportunismo e fazem mal à saúde. Experimente ouvir onde quer que você vá o refrãozinho de "É isso aíííííííí..."