Saturday, September 25, 2004

Será que aqui em Vitória eu acho essa cerva?

Essa música não sai da minha cabeça

pra aprender a ler
pra isso não tem hora
pode ser de noite
pode ser de dia
pode ser agora
pode ser jovem
pode ser adulto
ou aposentado
pra aprender a ler
só não pode ficar parado
pra aprender a ler
pra isso não tem hora
pode ser de noite
pode ser de dia
pode ser agora
pode ser jovem
pode ser adulto
ou aposentado
pra aprender a ler
só não pode ficar parado
pra aprender a ler
pra isso não tem hora
pode ser de noite
...

O que foi aquilo? Uma sexta-feira deveras tosca. Chego no meu bairro e está rolando um comício do Nilton Baiano com direito a show do Tiririca. Pois é, aquela coisa ainda existe. Passei pelo movimento e fui rapidamente pra casa pra ver o estrago que fizeram no Chapolim. Arrombaram o coitado de novo, mas dessa fez foi na garagem do prédio e conseguiram levar o som. Dois a zero pras almas sebosas.

Fodido, fodido e meio. Parti pro Centenário e caí no rock pra esquecer o prejuízo. Nem me dava conta da grande atração da noite, o show da Gisele, aquela maluca que, como ela mesma diz, faz traduções das músicas da Madonna. Bagaceira pouca é bobagem.

Saturday, September 18, 2004

Aproveitando mais uma vez dez minutos de internet grátis, dessa vez do aeroporto (cidade que quer ser modelo é outra coisa). E ontem continuei minha exploração pela noite curitibana. Dessa vez me juntei a um conviva que também curte uns rocks mais alternativos e saímos andando à procura de um tal Joker, uma casa meio pub, meio boate escondida por umas ruas underground acho que do centro da cidade. Me espantei com o número de gente (é claro que não como durante o dia) andando pelas ruas. Garotas andando em dupla, tranquilamente, depois da meia noite. No pub o rock estava pocando, muito bom. Três pavimentos com ambientes pra quem quer bater papo e colocar um som numa jukebox, ou partir pra batalha na pista. Bem, vou indo porque daqui a pouco minha carruagem vai virar abóbora.

Friday, September 17, 2004

Bom, achei essa lan house por acaso e já perdi um bom tempo aqui. Vamos retomar a caminhada.

Ontem fui parar de novo em um dos bares da Batel. Chegamos a entrar num pub, se não me engano o nome é Sherida's, mas como pra pegar uma mesa teríamos que aguardar a lista de espera, abortamos a missão. No barzinho ao lado, isnpirado em lanchonetes americanas dos anos 50, tinha uma bandinha tocando Miserlou. Deu vontade de entrar mas meus convivas não ligaram pro tal bar temático. Acabamos caindo novamente num bar mexicano, dessa vez a matriz daquele da noite anterior. Detalhe que o bar, estiloso, com reserva de mesa e tal, apresentava em uma tv de frente pra nossa mesa, ao fundo do bar, mais um episódio do Linha Direta da tv grobo. Menos é mais?

E então a mala está quase pronta pra mode zarpar amanhã. Como hoje tive a tarde livre, saí pra andar sem pressa e sem destino, contra o vento, com documentos e um mapa no bolso. Adoro essas caminhadas, andando em um local desconhecido onde cada esquina pode guardar uma novidade. Bateu de procurar a tão falada rua 24 horas. Mas por um erro de referencial, acho que acabei me afastando mais desse local. Não importa, sou um bom navegador e logo acho o caminho certo.




Thursday, September 16, 2004

Um rápido diário de bordo escrito em dez minutos pra aproveitar o tempo grátis da net da hospedaria (só mesmo aqui pra encontrar essa cortesia)

Depois de duas noites acompanhando a comitiva (incluindo a chefia), que veio comigo pro congresso em restaurantes de bacana, saí com meus convivas pra noite curitibana. Fomos andando até a avenida Batel onde rola um movimento e paramos num bar mexicano que vende uma das melhores cervejas que já tomei (Erdinger).

Andando pelas largas ruas da cidade e vendo a bela arquitetura realçada pelas luzes e as beldades que circulam por aqui, consigo entender porque um brother local reclama tanto de ter saído dessas bandas. (ops, o tempo acabou)

Tuesday, September 14, 2004

O que falar de Curitiba

Cheguei aqui no domingo e vi a luz do sol apenas duas vezes, no início da manhã de hoje e ao fim da tarde. O restante foi só chuva. Pra quem é da praia, o frio é de rachar mas a gente vai aguentando. Por enquanto não pude explorar a cidade, mas o pouco que vi é o suficiente pra entender por que fala-se tão bem dessa cidade. Bom, ainda tenho uns quatro dias por essas bandas, a diverção ainda está por vir.

Saturday, September 11, 2004

mas pelo menos às vezes gosto de ficar em casa sozinho.

Causos de Macacaé

Acredite, aqui pode ser mais perigoso que uma cidade grande. Você pode cair em um boeiro aberto, ser atropelado por uma bicicleta, ser pego de surpresa por um carro na contra mão de uma rua pouco movimentada, ser atacado por uma bando de lazarentos cães de rua, ficar preso em um engarrafamento com o carro sobre uma linha férrea enquanto o trem vem vindo...

Estamos aqui, com mais uma transmissão ao vivo direto de uma lan house em Macacaé. Pois é, estou passando o finde nessa cidade que eu adoro falar mal, mas é por uma boa causa. Pra não perder o costume de viajar a cada cinco dias, amanhã parto daqui para Curitiba onde vou participar de um congresso. Que chato!!!!!!!

Tuesday, September 07, 2004

Salve Don Pedro! A liberdade ainda é um sonho, mas quem se importa? Feriado, com o sol brilhando, cerveja na praia e uma feijoada no almoço. Só faltou uma mulata.

Monday, September 06, 2004

There was a boy
A very strange enchanted boy
They say he wandered very far
Very far
Over land and sea
A little shy
And sad of eye
But very wise
Was he...

Sunday, September 05, 2004

Trilha sonora do dia

Green - REM



Dos discos do REM que eu tenho, esse é o meu preferido. Foi o primeiro disco da banda lançado por uma major e que abriu as portas para o mainstream. Dos tempos que eles ainda eram um quarteto, que o Michael Stipe tinha cabelo e que o Mike Mills tinha cara de nerd. "Get Up", "Pop Song 89", "Orange Crush" e "Turn You Inside Out" dão a definição perfeita do que é uma guitar band.

This is my world
And I am
The world leader pretend
This is my life
This is my time

Saturday, September 04, 2004

A frase da semana

four more years, four more years, four more years

E ontem dois brothers que também estão exilados em Macacaé vieram curtir o final de semana em Vitória. No caminho, um dos convivas (que é local)cantou a bola pros forasteiros "vocês tem que ir no triângulo e na Swingers". Os cabocos se empolgaram e lá pela meia-noite me ligaram avisando que estavam num bar em frente ao Bilac. Me joguei pra lá e me encontrei com os caras já animados com a noite capixaba "bá, sua terra é muito boa, tem muita guria bonita".

Tomei uma breja com eles e os levei à Swingers, depois de avisá-los de que não vou muito a boates pra saber se o rock lá é bom. Lá chegando, só em olhar a fila deu pra desanimar um pouco, pois havia dez homens pra cada rapaz. Entramos e os caras se decepcionaram. Muito cheio, muito homem e o pouco de mulher que tinha era tudo mocréia. Saímos de lá pouco depois das três da madruga e os levei pro hotel onde estão hospedados pois não havia mais nada aberto.

Os caras vieram pra Vitória com todo o gás, falando em virar a noite, mas tiveram seus planos desfeitos pela falta de opções na cidade. É por isso que a terrinha, em termos de turismo, só é vista como um mero caminho entre o Rio e a Bahia.