trilha sonora do dia
Death Magnetic - Metallica
O Metallica é a única banda de metal que eu ainda paro pra ouvir, mais pela curiosidade de saber qual a nova faceta dos caras do que pelo gosto de ouvir o bom e velho som pesado. Pelo menos eu os vejo como aquele supergrupo que fica uns cinco anos sem lançar um disco e quando entra em estúdio tem a responsabilidade de lançar algo que os mantenha no mínimo ainda interessantes.
Foi assim com Load, um álbum que eu gosto, e com St. Anger, mais fraco na discografia do Metallica porém ainda melhor que muita coisa do gênero. Em Death Magnetic eles acabam com qualquer má impressão deixada nos últimos anos. A sonoridade dos melhores momentos do grupo está de volta. Sem grandes novidades, mas com potência, velocidade e precisão que me fazem imaginá-los não como uma banda mas como uma máquina de fazer som. São os quatro cavaleiros do apocalipse anunciando que o fim e os limites ainda estão longe.
E ontem foi a vez do tão esperado show do R.E.M na Via Funchal. Muita pegada, emoção, presença de palco e grandes canções. Michael Stipe esbanjando simpatia, Mike Mills à vontade a ponto de assumir o vocal na antigona "Don't go back to Rockville" e Peter Buck detonando com sua Rickenbacker. Os três juntos são geniais. Inesquecível!
Quando chegamos ao Festival Planeta Terra o Vanguart estava tocando as últimas músicas no palco principal. Dei um passada no indie stage e vi o fim do show do Curumim. Sonzinho legal.
Em seguida, Mallu Magalhães subiu no palco principal. Bom, a menina até que tem um pouco de talento, mas...
A grande atração da noite, pelo menos pra mim, não decepcionou. O Jesus & Mary Chain fez um grande show. O som estava redondinho e eles mostraram muita competência. Destaque para o gran finale com Reverence.
Depois foi a vez do Offspring mostrar que ainda está em forma. Com um set recheado de hits, os caras ficaram com o público nas mãos. Deu saudade dos anos 90!
Perdi uma boa parte do show do Breeders por conta da fila na praça de alimentação, a fome tocou mais alto. Pelo menos pude ver Kim Deal fazer aquele barulinho da introdução de Cannonball.
E quanto ao Kaiser Chiefs... Bom, acho que foi a última banda do festival e naquela altura eu já estava quebrado - a idade começou a pesar. As três primeiras músicas não foram boas o suficiente pra me fazer lutar contra o cansaço. Não sei porque eles são tão festejados. Não quis nem ocupar meu cartão de memória com eles. Zarpei.
Preparando a mochila pra maratona roqueira. Amanhã tem Jesus & Mary Chain, Breeders, Offspring e de sobra Kaiser Chiefs e Bloc Party.
Segunda-feira R.E.M. Engraçado que eles tocaram em PoA ontem e não achei nenhuma matéria sobre o show, acho que a impressa está mais preocupada com a Mallu Magalhães. Segundo o site da banda, o set list de ontem foi esse aqui:
11. 06. 08 (Entry follows photo)
PORTO ALEGRE, BRAZIL
1. Living Well Is the Best Revenge
2. I Took Your Name
3. What's the Frequency, Kenneth?
4. Animal
5. Drive
6. Disturbance At Heron House
7. Man-Sized Wreath
8. Ignoreland
9. Hollow Man
10. The Great Beyond
11. Electrolite
12. Imitation Of Life
13. Walk Unafriad
14. The One I Love
15. Find The River
16. Let Me In
17. Horse To Water
18. Bad Day
19. Orange Crush
20. It's the End of the World As We Know It (And I Feel Fine)
21. Supernatural Superserious
22. Losing My Religion
23. Cuyahoga
24. Everybody Hurts
25. Man On The Moon
Só tem crássicos, uhuuuuu!
Obina é o cara!
É hoje amigo! Lewis Hamilton neles! Sim torço pelo Hamilton. Foi-se o tempo em que eu me deixava contagiar pelo patriotismo no esporte. Acho que nos últimos anos as únicas equipes que contaram com minha ignóbil torcida foram as seleções de vôlei e futebol feminino, isso devido a razões bem claras. A primeira por ser composta por piteizinhos que dão gosto de ver jogar e a segunda pelas suas guerreiras que lutam contra falta de apoio, preconceito e tal. Pois é, não sou totalmente do contra.
Mas a corrida de hoje não marca só a coroação de um campeão, mas também as despedidas. David Coulthard, segundo o Galvão, o último playboy da fórmula 1, vai se aposentar. E Coulthard é realmente o anti-herói da fórmula 1. Nunca foi campeão mesmo tendo corrido em duas temporadas pela Willians e em oito pela Mclaren, mas em compensação é o piloto britânico que mais pontuou na história e venceu dois GPs em Mônaco. Esse é ponto. Vencedor e morador do principado, sempre visto com belas mulheres. Esse é o ponto. Velocidade, muita grana e belas mulheres. Todo homem tinha que ter direito a isso, pelo menos por um dia.
