Numa tarde de sábado vazia, peguei na locadora 25th hour (Á Última Noite). Carálio, como esse filme passou por mim despercebido? Uma estória de amigos, de pais e filhos, de caras durões. Uma estória novaiorquina. De amor, por que não? Spike Lee é foda e eu queria ser o Edward Norton.
Esta semana estive a trabalho em São Paulo por dois dias. Como foi mais uma daquelas viagens vapt-vupt, não deu pra perambular muito por lá. Pelo menos conheci o tão falado Alphaville, bairro onde estive hospedado. Realmente aquilo é outro mundo. Logo na chegada o taxista cantou a bola. "Se você quiser andar por aqui à noite, pode sair tranquilo, aqui é seguro". Realmente, todas as ruas tem câmeras e em várias esquinas há carros da polícia. Da janela do quarto da hospedaria, pude ver o primeiro condomínio fechado daquelas cercanias. Me chamaram a atenção as casas sem muros com uns três carros na garagem. Naquele momento viajei... Apesar de tudo é muito cômodo para os ricos viver nesse país. Os impostos para eles não fazem cócegas, pagam pela segurança nos seus belos condomínios, deslocam-se com seus carros blindados e helicópteros e desprezam as castas inferiores. Bem aventurados os noruegueses.
Trilha sonora do dia
Bublegum - Mark Lanegan Band
Mark Lanegan pode não ter sido o mais influente vocalista do levante grunge mas seguramente o seu vozeirão está entre os melhores de sua geração. Explorando o seu tom gutural, seu trabalho solo sempre foi conhecido por atmosferas soturnas e densas. Nesse mais recente disco, ele foi fundo no seu som tradicional mas alternou com momentos de euforia que remetem a trabalhos com suas bandas anteriores. Com participação de gente de naipe como P. J. Harvey, Josh Homme e Nick Oliveri (QOTSA), Izzy Stradlin e Duff Mckagan (Guns n' Roses), Bublegum é sombrio do início ao fim, passando por momentos que lembram o QOTSA, como o rokão-tapa-na-orelha
Sideways in Reverse, ou o Screaming Trees com
Head. Um disco grandioso.
Hoje tem showzin dos Los Hermanos. Cadê minha barba postiça? Vou brincar de ser feliz e já volto.
O povo indignado vai às ruas, com caras pintadas, apitos e gritos de ordem. Muito maior que o afã de mudar alguma coisa é o sentimento de expressão libertador. Todo mundo um dia deve sentir vontade de bancar o saltimbanco ao ver as performances dos modernosos clowns. Tudo bravata, quer seja o show dos picaretas ou do povo. Só vejo solução com o terrorismo seletivo. Com a execução sumária de meia-dúzia de meliantes, os caras pensariam duas vezes antes de amar a roubalheira e as falcatruas. Política seria coisa séria. Tudo bem, sou hipócrita pois não ouso a dar o primeiro tiro. Minhas pretensões não vão além do meu próprio mundinho e não tenho vocação pra ser o salvador. Mas algum aventureiro bem que poderia pensar no assunto.
E ontem foi noite de despedida do Candango, brother que se encheu daqui de macacaé e resolveu tomar outro rumo. Conseguiu uma vaga em uma subsidiária da Companhia lá no sul, e já está se jogando para PoA. Vai estar mais distante de Brasília mas optou por qualidade de vida.
Então reunimos os bons companheiros no Shanmrock pra homenagear o caboco com birita da boa. Esse é um cara que vai fazer falta, já estávamos até armando uma bandinha. Mas agora ele está bem na fita, vai pra capital do rock'n roll.
E o meu legítimo brother
Masacra tem uma matéria publicada na VIP desse mês. Vale a pena conferir.
E os rocks em Vix? Tão fraco mas tão fraco... O meu point agora é o Canto do Imã. Fim de carreira total!!!!!!!!
bombs,... dropping down,...
overhead,... underground,...
its instilled,... to wanna live.
bombs ,... dropping down,...
please forgive ,... our hometown,...
in our insignificance.
