Friday, May 16, 2014

Ando em dívida com minha prosa. Há bastante tempo. Com o pensamento em questões do dia-a-dia - financiamento bancário, documentos, contas pra pagar - não sobra tempo pra escrita. Os números que balizam a vidinha classe média tomam o espaço do que poderia resultar em um texto, uma reflexão... Não há lugar pra devaneios e a mente que deveria ser livre permanece a serviço da rotina que nos faz agir em modo automático. Faz do homem uma pequena engrenagem a serviço da máquina que move o mundo. E assim seguimos, andando nos trilhos, em direção a lugar nenhum.