Thursday, February 03, 2005

De que vale o céu azul e o sol sempre a brilhar? Chego em casa depois de outro rock mais ou menos. Como estou sem sono, a internet é uma opção. Penso em escrever algo no brógui e me vêm em mente esses versos. De que vale o céu azul e o sol sempre a brilhar? Para o povo que passa o ano todo sonhando com o carnaval, vale uma vida. Para o povinho que vive sonhando com uma viagem sem volta para Londres, pode ser a imagem do inferno. Para o Beto Perneta não valia nada.

Mas eu só queria escrever algo pessoal, sem samples, e me vêm esses versos. Deve ser porque estou inebriado. De que vale a minha boa vida de playboy, se entro no meu carro e a solidão me dói? Isso tem algo a ver comigo. Mas isso não vem ao caso, o que importa é que pensei em escrever um tratado filosófico pós-moderno e as frases que emergem já foram escritas por outro fidalgo. (...) Tão fraco, mas tão fraco... Acho melhor ir dormir.