Wednesday, November 17, 2004

Acordei de mau humor. Normalmente acordo sem intervenções externas, antes do relógio, e preparo a mente pro dia que está por vir enquanto espero a hora derradeira anunciada pelo despertador do celular. Mas dessa vez, fui arrebatado do meu sono pelo barulho que, após esquecê-lo graças a um final de semana prolongado, soa como um alarme de incêndio. Imediatamente passa na minha frente a programação do dia. Um dia que promete ser quase idêntico ao anterior. Além do mais, não gosto de ser interrompido enquanto estou sonhando, aquela sensação de deixar algo inacabado é frustante. Estava retirando espinhos cravados em uma das minhas mãos, mas acordei antes de arrancar o último. A dor de um espinho de um sonho pendente. Não me estragou o dia, mas eu preferia não ter saído da cama.