La corrida de rejones
La Plaza de Toros
Ceguei cedo a pra'ca de toros para garantir o meu ingresso. Por sugestao da mo'ca da bilheteria, comprei a entrada para a grada com sol e sombra, uma posi'cao pouco privilegiada mas que nao era das piores. Ou seja, um custo-beneficio razoavel para quem nao quer pagar muito.
Tive tempo de ficar sentado observando o movimento que come'cava a se formar no entorno da pra'ca. Ambulantes, turistas, familias... Tambem tive tempo de me adiantar em frente aos portoes e estar entre o pelotao dos primeiros a entrar na arena.
Sentei no meu lugar e fiquei contemplando aquela estrutura monumental que lentamente era invadida pelos madrileños. Aos poucos o silencio dava lugar ao som ambiente de conversas
embaralhadas ao passo que o cheiro de charuto se espalhava pelo ar.
Alguns minutos antes das sete, aqueles que suponho comporem a familia real tomaram os seus lugares na tribuna. Os suditos os saudaram. As sete em ponto ouvem-se os acordes daquela musica... Entram tres velhos cavaleiros em trajes negros que iniciam o espetaculo. Em seguida entram os herois da festa que cumprem uma especie de ritual sensacional.
Come'ca a corrida. O touro persegue o cavaleiro e tenta golpear o cavalo com seus chifres. Nao sabe ele que estah em completa desvantagem. Espalhados pela arena estao bem protegidos os escudeiros do toureiro principal que tem ao seu dispor diversas espadas. Aos poucos o barro da arena eh banhado de sangue e o touro fatigado e ferido comeca a se entregar. Cada golpe bem executado eh aplaudido. No final, quando o toureiro executa seu adversario com maestria a plateia vai ao delirio. A crueldade eh espetacular!
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